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Evangelismo

"EU SOU O BOM PASTOR; O BOM PASTOR DÁ A VIDA PELAS OVELHAS." JOAO 10.11

sábado, 20 de novembro de 2010

Lições para a Igreja de nossos dias

01 - Em nenhuma época da Igreja a liturgia foi desordenada.
Sempre houve parâmetros para que todas as comunidades, no essencial, celebrassem o
mesmo culto. Nunca a Igreja deixou a liturgia ficar à mercê de “estilos” individuais do ministro, evitando
introdução, pelas portas do individualismo, de elementos estranhos ao culto ou de influências
modernizantes.
02 - Devemos fazer hoje o que os nossos antepassados fizeram.
A Igreja não pode olvidar suas raízes bíblicas do culto. Jesus declarou à mulher samaritana
que a adoração mantém vínculos com o velho povo, pois a salvação vem de Israel: “Vós adorais o que
não conheceis, nós (os judeus) adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus” ( Jo
4.22 ). O Divino Mestre universaliza o culto ( Jo 4,21 ) e espiritualiza a adoração ( Jo 4.23,24 ), mas
não rompe o liame entre a antiga e a nova ordem cúltica, pois a última procede da primeira.
03 - Nexos ou heranças da velha liturgia de Israel:
a. A idéia de um Deus presente, não invocável. No Velho Testamento o culto realizava-se no
pressuposto da “presença” de Javé que, antes “tabernaculava” com seu povo; ia no meio dele.
Depois, no Templo, “residia” no “Santo dos Santos”, onde recebia o culto que seus escolhidos
lhe prestavam: “O Senhor está no seu Santo Templo”. A glória de Javé (Shekinah) não se
afastava do lugar santíssimo. O Culto, portanto, era o meio pelo qual o adorador podia aproximar-
se do Deus presente.
Na Igreja o fato se repete: “Onde se reúnem dois ou três em nome de Jesus, aí ele está” (Mt
18.20), o Deus que tabernacula conosco: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação
dos séculos” (Mt 28.20b).
b. A confissão de pecados: A oferta não podia ser oferecida sem a devida confissão de pecados a
Deus por meio do sacerdote.
No novo povo de Deus também é assim: Sem confissão verdadeiramente contrita de nossos
pecados a Deus por meio do Sacerdote, Jesus Cristo, não receberemos o perdão. O arrependimento
leva à confissão, que não é simplesmente declaração formal de culpa, mas arrependimento
sincero, contrição, entrega de nossas vidas a Jesus Cristo em “sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus, que é o nosso culto racional”. Arrependimento lá, arrependimento aqui;
Confissão lá, confissão aqui. O nexo permanece.
c. Sacrifício: Os nossos antepassados judaicos ofertaram animais, simbolicamente para nós, mas
realmente para eles. A nova humanidade ofertou-se em holocausto na pessoa de Jesus Cristo,
“o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. A Santa Ceia nos faz lembrar tal mistério:
“Isto é o meu corpo, que será partido”; “Isto é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança,
derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”. Toda a teologia reformada sustenta
que a Santa Ceia substituiu a Páscoa; logo, ela não morreu, seu conteúdo e significado foram
transferidos para a Santa Ceia. Eis porque a Igreja primitiva e também a reformada deram
muito valor ao “Culto do Aposento Alto”, isto é, eucarístico.
d. O Batismo: o batismo, para os reformados, é substituto da circuncisão. O que aconteceu com a
Santa Ceia aplica-se igualmente ao batismo: Mudou-se a forma; mudaram-se os elementos,
mas não se alteraram o simbolismo, o significado e o conteúdo. O que a Circuncisão realizava,
em relação a Israel, realiza o Batismo em relação à Igreja.
e. Outros elementos litúrgicos: Os outros elementos litúrgicos do Culto de Israel como: Adoração,
louvor, gratidão, súplica, intercessão, dedicação, consagração, petição... estão presentes, e
muito atuais, na liturgia da Igreja.
Somos pois herdeiros de Israel, porque a nossa salvação vem dele por Jesus.
04 - Ordem fixa:
Não defendemos uma ordem rígida, inflexível, de culto. Isto seria insensato por ignorar a
própria dinâmica da vida e da história. Porém, há coisas que não podem ser mudadas por fazerem parte
da natureza do fenômeno, do fato ou do ser. Exemplos: Pode-se achar a lei da gravidade muito velha,
antiquada, mas não se há de mudá-la. O Batismo, a Ceia, o sacrifício de Cristo, a ressurreição do
Salvador, a confissão de pecados, a recepção do perdão são coisas velhas, mas não superadas. Fazem
parte do culto hoje como fizeram nos primeiros anos da Igreja. Também você não pode mudar a ordem
lógica das coisas. Na ordem numérica o “dois” vem depois do “um”. Antes de o crente receber o
batismo não pode tomar a Santa Ceia. Esta é a ordem lógica, teológica, psicológica e até cronológica.
Na liturgia, o perdão não pode vir antes da confissão por questão de ordenação psicológica.
O Culto, portanto, possui uma ordem psicológica, que não deve ser invertida, especialmente
no essencial ou fundamental: Ei-la:

Ordem Psicológica do Culto

01 - Consciência da presença de Deus: Chamada à Adoração:
O crente, para que o culto seja verdadeiro e ele se integre realmente como adorador em
espírito e em verdade, tem de tomar “consciência” de que está frente a frente com Deus numa “audiência”
profunda e permanente. Diante de Deus o servo que não se humilha é desrespeitoso e irreverente.
O primeiro gesto do súdito diante de seu rei era a inflexão. Também assim deve nossa postura na
presença de nosso Rei, que não é acidental, mas permanente.
O início do culto público deve possibilitar a “consciência da presença de Deus” na comunidade
e “chamá-la à adoração”.
02 - Visão da glória de Deus:
A consciência da presença de Deus possibilita a “visão de sua glória”. Não lhe visualiza a
glória, não lhe reconhece a majestade quem não tem consciência de sua presença real como Criador,
Salvador, objeto e sujeito do culto. O culto é como uma transfiguração, tendo Cristo no centro, os
profetas e Moisés como testemunhas históricas e revelacionais, e os adoradores perplexos com o inusitado
da gloriosa companhia da Trindade.
O adorador que não toma consciência da majestosa grandeza de Deus, da incrível diferênça
entre o humano e o divino confrontados no tempo e no espaço litúrgicos, da indescritível santidade de
seu Salvador, não está preparado para reconhecer-se pecador, indigno, mortal e relativamente desprezível.
03 - Confissão:
Diante da santíssima pessoa de Cristo, objetivamente presente, segundo a promessa, (“Eis
que estou convosco”), e o testemunho interno do Espírito Santo, o crente se vê na presença de Deus
Pai, Todo Poderoso, de roupa suja, não preparado para festa. Olha para dentro de si mesmo e se descobre
pecador, indigno de estar diante do Salvador. Esta “descoberta”, obra do Espírito Santo, leva-o a
prostrar-se aos pés do Redentor em humilde confissão de seus pecados, delitos e culpas.
Como já dissemos, sem confissão, no culto vetotestamentário, não havia a oferta do animal
sacrificial substituto. O pecado era antes confessado sobre a vítima para então oferecê-la em sacrifício
por intermediação sacerdotal. Assim ocorre no culto da dispensação da graça: Quem se confessa a
Cristo e se humilha perante sua imaculada pessoa, certamente receberá o perdão.

04 - Perdão:
Após a oferenda do sacrifício havia o conseqüente perdão. O ofertante sabia que seus
pecados confessados haviam sido expiados na morte e queima da vítima. Aliviava-se e se considerava
mais digno perante o Redentor. Não é diferente na Igreja de Cristo. Ela nos chama ao arrependimento
e, arrependidos, confessamos-lhe os pecados e dele recebemos o perdão. No fundo da alma o crente
sabe que seus pecados foram perdoados e ele conservado na comunhão dos remidos sem restrições.
Cristo pode dizer ao seu servo que seus pecados foram perdoados, quando sinceramente confessados,
pelo testemunho interno do Espírito Santo ou pela palavra de perdão que ele, o Verbo, fala pelas
Escrituras Sagradas. Há pecados individuais e há os coletivos, comunitários. Tanto o indivíduo como
a comunidade devem confessar a Deus os seus pecados.
A consciência de perdão, um gostoso alívio, conduz à gratidão, ao reconhecimento de
débito, ao agradecimento, à homenagem gozosa prestada ao benfeitor, ao impulso laudatório.
05 - Louvor:
O Louvor expressa, em grau elevadíssimo, a gratidão do perdoado ao Perdoador. E isto de
maneira espontânea, natural. Aflora de dentro, do íntimo, quase instintivo. Ao coração grato as coisas
ficam mais impressivas, mais lindas, mais sugestivas. O mesmo hino, dominicalmente contado, tornase
belíssimo, sublime, sentimental e espiritual nos lábios do crente cujo coração é atingido pelo perdão
de Cristo e repleto de gratidão. Neste estado, o fiel canta com a mente, com o coração e com o espírito.
A gratidão conduz ao serviço, à dedicação, à consagração.
06 - Dedicação ou Consagração:
A gratidão é a expressão ética do amor. O grato é o que ama e procura demonstrar o seu
amor por meio de alguma forma de serviço, de dádiva, de presente. O crente que sai de um culto sem
vontade de servir a Cristo, de dedicar-se a ele de corpo e alma, de proclamar a sua existência, sua
pessoa, seu ministério e sua deliciosíssima amizade, esteve no culto, mas verdadeiramente dele não
participou e, em consequência, não se beneficiou de suas bêncãos santificadoras.
Quem ama quer sempre: Ouvir o amado falar; falar com ele; falar dele; falar a respeito dele
em todas as oportunidades. O assundo do crente é o Salvador. Anseia ver todos os seus amigos e
parentes gozando as mesmas graças em Cristo Jesus. Seu impulso é interceder junto ao Deus por eles.
07 - Intercessão:
A intercessão e a edificação estão no mesmo bloco psicológico. O que eu quero para mim,
também almejo para os meus amigos. Edifico-me com a Palavra de Deus; por isso desejo o mesmo
para eles, suplicando que Deus atue em suas vidas, segundo o beneplácito do Salvador, tanto para cura
física como para a salvação da alma. O ministério da intercessão é o exercício do sacerdócio geral e
individual. Cristo intercede por mim junto ao Pai; eu intercedo pelos pecadores junto ao Filho no qual
me encontro, realizado e feliz.


08 - Edificação:
Edificar é construir pelo ensino, pelo consolo, pela fraternidade, pelo amor-serviço, pela
dedicação, pela compreensão, pelo perdão, pela cooperação, pela sinceridade, pela amizade, pela comunhão,
pelo espírito de igualdade, pelo serviço ao próximo, pela consagração a Deus, pela submissão
ao Evangelho, pela união com os conservos. Um sermão pregado a uma Igreja não edificada é como
voz que clama do deserto. A edificação, pois, inclui a proclamação, mas não se resume nela. Deve ser
o momento do Culto em que se serve o banquete para sustento do povo de Deus e fortalecimento,
principalmente dos fracos. A Santa Ceia entra no universo cúltico da dedicação. O andamento psicológico
conduz o adorador ao clímax, ao estágio litúrgico da instrução, do preparo, da habilitação para as
lutas duríssimas na batalha cristã contra o mal do pecado, da mundanidade, da incredulidade.
Dentro desta visão psicológica, o dirigente litúrgico caminhará a trilha natural, cremos, do
espírito humano que se coloca em adoração diante de seu Augusto Criador, Salvador e Pai. Nada
forçado, nada estereotipado, nada rígido, nada mecanizado. O Culto tem regras e formas: Sigamo-las
sem automatizá-las.

 Templo, Trono de Deus
Para Israel o templo era o trono de Deus na terra, local de sua presença, sinal de sua glória,
atestado de seu governo sobre seu povo, ponto de “encontro” entre o Rei dos reis e seus súditos. Esta
imagem foi tão forte que constava nas visões apocalípticas tanto do Velho como do Novo Testamentos.
Este trono terrestre veio a ser o símbolo do celeste, pois nele estava o Santo dos Santos, onde
pousava a glória (Shekinah) de Deus. Ao penetrar o templo, o israelita era possuído de uma reverência
indescritível, pois segnificava estar na Casa do Senhor, na presença do Deus altíssimo. Seu impulso era
o de prostrar-se, confessar e adorar. Os profetas que mostraram, em visões, o tabernáculo celeste,
davam, na verdade, um conteúdo escatológico ao culto no templo, tabernáculo de Deus entre homens.
O culto, portanto, é uma assembléia de antecipação escatológica. Vejam que Cristo lhe dá esta dimensão
quando diz, na instituição da Santa Ceia, substituta da Páscoa judaica: “Pois vos digo que nunca
mais a comerei, até que ela (a Páscoa) se cumpra no reino de Deus” (Lc 22.16). Toda vez, pois, que se
celebra a Santa Ceia o quadro simbólico do culto sacrificial se repete e uma antevisão escatológica se
realiza. Onde está o santuário, Jesus Cristo, aí estão seus redimidos. Essa realidade mística se configura
na reunião dos crentes, sempre em Cristo, em um determinado local separado e consagrado para tal
fim, o templo. O valor do templo reside no que ele contém, a comunidade dos santos, e no que nele se
realiza, o culto comunitário em espírito e em verdade.
Liturgia na Oração Dominical

A Oração Dominical, ensinada e recomendada por nosso Senhor Jesus Cristo, contém
profundo conteúdo litúrgico e está formulada em ordem decrescente, partindo da majestade de Deus,
entronizado nos céus e terminando com o homem em situação relacional de conflito com o seu semelhante
e em estado de fragilidade diante do tentador. A doxologia final, “Pois teu é o reino, o poder e
a glória para sempre. Amém”, foi usada na Igreja primitiva, muitas vezes, como responso comunitário,
depois de cada petição.
Eis a ordem do superior para o inferior, do Santo e soberano para o pecador incapaz e
tentado:
a. Contemplação da glória e da majestade de Deus: “Pai nosso que estás nos céus”.
b. Reconhecimento da santidade de Deus: “Santificado seja o teu nome”. O pecador se confronta
com o “Santo” e sente a necessidade de santificar o seu nome.
c. Reconhecimento da existência do reino de Deus: “Venha o teu reino”. A Igreja, reino
messiânico presente, suplica a vinda do reino porvir, “maranata”.
d. Reconhecimento do reinado de Deus tanto nos céus como na terra: “Faça-se a tua vontade
assim na terra como (é) no céu”. O pecador se inclui nos rol dos que fazem a vontade de Deus.
Fazer a vontade de Deus é servi-lo, e servi-lo e prestar-lhe culto.
e. Reconhecimento da diária providência divina: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”.
f. Reconhecimento do perdão divina: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos
perdoado aos nossos devedores”. Deus tem uma relação de perdão com o redimido para que
este tenha a mesma relação com o seu próximo.
g. Reconhecimento da proteção divina: “Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do
mal. Segue a doxologia final.
A Oração Dominical é preferencialmente comunitária; litúrgica, portanto. Ela mostra a
correta postura do adorador, eleito e redimido por Cristo, diante da majestosa divindade trina: Pai,
Filho e Espírito Santo. Os mesmos princípios litúrgicos fundamentais, observáveis nas teofanias e nos
cultos sacrificiais do templo, estão, em princípio, na Oração do Senhor na mesma ordem:
a. Contemplação da glória de Deus, o santíssimo.
b. Consciência da presença de Deus.
c. Que a vontade de Deus se realize pelo testemunho e missão de seu povo.
d. Confissão.
e. Consciência do perdão divino. 6- Relações interpessoais de perdão. Convivência comunitária.
f. Enfrentamento do tentador e da tentação.
Pode-se, pois, organizar uma ordem de culto, muito rica e muito bíblica, baseada nos temas
peticionais da Oração do Senhor e sua doxologia final.
A Oração do Senhor procura confrontar a criatura com o Criador, o pecador carente de
perdão com o Salvador, o desprotegido com o seu protetor. E isto se processa liturgicamente na
realidade coinônica da Igreja e na vida de cada crente. Ela não pode, portanto, ser eliminada sistematicamente
da ordem litúrgica. Além de ser uma ordenação de Cristo, é riquíssima em conteúdo e necessária
à adoração e à compreensão do que Deus exige de nós e do que devemos suplicar a ele.
Importância da Ordem Psicológica do Culto

A ordem psicológica do culto é tão importante, que se faz presente nas grandes teofanias
de Israel, todas dentro da idéia da presença entronizada de Deus no templo celeste e terrestre do Rei
dos reis, e nas cristofanias escatológicas do Apocalipse. A noção da presença do Cordeiro e a visão de
sua glória provocam, intuitivamente, a genuflexão do vidente em temor e adoração (Ap 1.1-17 com
destaque do v.17). No capítulo cinco, a visão da glória do Cordeiro, impressionante cristofania, há uma
liturgia cósmica seguida por outra terrestre. Primeiro, adoram-no os quatro seres viventes e os vinte e
quatro anciãos, o presbiterato celeste (Ap 5.11,12) Em seguida, todas as demais criaturas da terra e dos
céus (Ap 5.13,14). O encerramento de tão faustosa liturgia dá-se com o Amém dos quatro seres viventes
(Ap 5.14), os mesmos que, com os presbíteros (24 anciãos) deram início ao exuberante e reverente
culto a Deus.
Os iluminados vêem a glória de Deus e sentem sua majestade, prestando-lhe, conseqüentemente,
adoração e louvor. Os réprobos, vêem o fausto, a falsa grandeza das bestas emergentes respectivamente
do mar e da terra e lhes prestam culto idólatra como também se prostram diante de Satanás,
o Dragão que dá poder às bestas (Ap 13.4,12).
A idéia da “presença” do além por meio de supostas “entidades”, de “espíritos encostados”,
de “divindades” pretensamente representadas em ícones ou seres da natureza, levam milhares à
prostração idolátrica. Os prodígios e milagres, feitos ou não em nome de Deus ou de Cristo, iludem os
incautos por lhes darem impressão da “presença do divino”, e acabam adorando anticristos. Muitos, os
mais infiéis e desonestos, espiritualmente falando, não procuram os “milagreiros” por causa da “adoração”
a um ser transcendente, mas à procura de benefícios pessoais imediatos.
Quando estabeleci como parâmetro do culto, baseado em Isaías 6, a liturgia proposta no
primeiro opúsculo, firmava-me, como se pode observar, numa visão ampla veto e neotestamentária da
liturgia nascida da “manifestação” de Deus, da implantação do culto sacrificial, da necessidade da
confissão de pecados, da oferenda de sacrifícios, da eleição de um povo especial e adorador. Tudo
agora, porém, se consuma, liturgicamente falando, na encarnação do Verbo, na organização da “liturgia
da Ceia”, na prestação do culto antecipador das coisas do fim ( até que eu venha).
A ordem psicológica do culto observa-se nas teofanias, na cristofania, encarnação e presença
do Cordeiro redentor, nas visões apocalípticas da Igreja escatológica tanto no estado intermediário
como na consumação.

Fonte: Monergismo

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