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Evangelismo

"EU SOU O BOM PASTOR; O BOM PASTOR DÁ A VIDA PELAS OVELHAS." JOAO 10.11

segunda-feira, 15 de abril de 2013

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - JOVENS E ADULTOS 2º TRIMESTRE 2013




Título: A Família Cristã no Século XXI - Protegendo seu lar dos ataques do inimigo 
Comentarista: ELINALDO RENOVATO

 
Lição 3: As bases do Casamento Cristo

Data: 21 de Abril de 2013

TEXTO ÁUREO


"Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por  ela"
 (Ef 5.25).

VERDADE PRÁTICA


O casamento cristão tem de  ser edificado tendo como base o  amor a Deus e ao próximo. Sem  amor não há  casamento feliz.

HINOS SUGERIDOS
 299, 398, 531

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Hb  13.4
O valor espiritual do  casamento
Terça - Ef 5.25
O amor do  marido pela esposa
Quarta - Tt  2.4
O amor da  mãe pelos filhos e o marido
Quinta - 1 Pe  3.7
O esposo deve honrar a esposa
Sexta - Ef 5.33
A mulher reverencia o marido
Sábado - 1 Co  7.2
O casamento resguarda da  prostituição

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 5.22-28,31,33

22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor;

23 porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele
próprio o salvador do corpo.

24 De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em
tudo sujeitas a seu marido.

25 Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou
por ela,

26 para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,

27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante,
mas santa e irrepreensível.

28 Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua
mulher ama-se a si mesmo.

29 Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como
também o Senhor à igreja;

31 Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne.

33 Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a
mulher reverencie o marido.

INTERAÇÃO

Inicie   a  aula  pedindo  aos   alunos que citem algumas características de  um casamento bem-sucedido. À medida em  que forem citando, anote as  características em  uma folha ou escreva-as no  quadro.  Após ouvir os  alunos, explique que tais características oferecem uma  ideia dos propósitos de Deus para a vida a dois. Ressalte o fato de que, instituído por Deus, o casamento tem o objetivo de ser  a base da família e, consequentemente, de  toda a sociedade. Lembre que a Igreja deve fazer soar sua voz profética, denunciando tudo que pode destruir o casamento monogâmico e heterossexual.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Compreender qual é  a  verdadeira vontade divina para o casamento.
  • Conscientizar-se da   importância do  amor mútuo e verdadeiro para se estabelecer uma família.
  • Enfatizar a importância da fidelidade conjugal no  casamento.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, reproduza como puder o esquema abaixo:
1 Coríntios 7. 1-16: O relacionamento conjugal entre o marido e a mulher (vv. 1-7); os solteiros (vv. 8,9,25); o casamento cristão e o misto (vv. 12-16); o casamento e o serviço cristão (25-38).
Explique que este capítulo é um  tratado a respeito do  matrimônio e do  relacionamento familiar. O objetivo do capítulo é mostrar aos coríntios que o matrimônio não estava e jamais estará ultrapassado. Paulo revela aqui a importância do  casamento, deixando bem claro que ele  é uma aliança divina e indissolúvel.

COMENTÁRIO


INTRODUÇÃO

PALAVRA-CHAVE
Amor Conjugal: O amor entre os cônjuges.

Por ser uma instituição criada por Deus para atender aos propósitos divinos, não é de se admirar que o matrimônio venha sendo ridicularizado sistemática e violentamente pela mídia. Por  isso, precisamos compreender a instrução divina quanto ao  casamento e  aplicá-la em nossa vida diária. Na epístola aos Hebreus, as Escrituras ensinam: "venerado seja entre todos o  matrimônio e  o  leito sem mácula" (13.4). tal  verdade a  respeito do  casamento indica-nos que ele deve ser respeitado, honrado e valorizado.

I. A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO

1. Um  plano global. Como expressão de sua vontade, o Criador ordenou, logo no  princípio, que o homem deixasse pai  e mãe e se unisse à sua mulher, para que ambos  fossem  "uma carne" (Gn 2.24). É exatamente o que acontece no  ato conjugal, sendo esta a vontade de  Deus para todas as pessoas, crentes ou  não: que a humanidade cresça e, através da união legítima entre um  homem e uma mulher, multiplique-se.
2. Os indicadores da  vontade de Deus. Ao aconselhar os jovens em  relação ao  namoro, noivado e casamento, é preciso orientá-los para que tomem decisões conscientes. Nesse particlar, é preciso buscar a vontade de Deus, cujos indicadores são:
a) A Paz de Deus no coração. Um dos sinais da aprovação divina quanto ao  que fazemos, ou  pretendemos fazer, é  o  sentimento de  paz interior, que nos domina os pensamentos e as emoções (Cl 3.15).
b)  O  comportamento pessoal.  Se alguém não honra os pais, como honrará o seu cônjuge? Se o noivo não respeita a noiva, demonstrando um   ciúme doentio a ponto de  não lhe  permitir que converse até mesmo com pessoas da própria família, isso evidencia claramente que ele está fora da aprovação divina. tal relacionamento não dará certo.
c) Naturalidade. Procurar "casa de profetas" para saber se o casamento é ou não da vontade de Deus é  muito perigoso. Quando o relacionamento é da  vontade divina, um  sente amor pelo outro, sente falta do  outro, considera o outro, demonstra afeto pelo outro. tudo flui naturalmente. Além disso, os pais aprovam o namoro e a igreja o reconhece. Estes indicativos realçam que Deus está de acordo com esta união.
d) Os princípios de santidade. Sabemos que as tentações sobre os namorados e noivos são fortes. Mas  não devemos nos esquecer: a santidade é um  requisito básico para a felicidade conjugal. Um relacionamento que não leva  em conta o  princípio da castidade já  está fora da  orientação divina.   Portanto, se o  namoro ou  o noivado é  marcado por atos e práticas que ofendem a  Deus, é sinal de   que o  relacionamento já  está fadado ao  fracasso (1  Co 6.18-20). O sexo antes e fora do casamento é pecado (Êx 20.14; 1 ts  4.3). E a  virgindade, tanto do rapaz, quanto da  moça, continua a ser muito importante aos olhos de  Deus.

SINÓPSE DO TÓPICO (I)
Deus ordenou, logo no  princípio, que o  homem deixasse pai  e mãe e se unisse à sua mulher, para que ambos sejam "uma só carne".

II. O AMOR VERDADEIRO NO CASAMENTO

1.  O   dever  primordial do casal. O  marido que  não ama a  própria esposa não pode dizer que obedece a Palavra de Deus. Ao contrário, ele  peca por desobediência, pois amar é  uma ordem divina. A Bíblia recomenda solenemente: "vós, maridos, amai vossa  mulhe r,  como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela"  (Ef 5.25).  O amor à esposa, ordenado pelas Escrituras, deve ser o mais elevado possível. É semelhante ao amor de Cristo pela Igreja: "Como também Cristo amou a Igreja". Perceba queo termo "como" é um  advérbio de modo. Por conseguinte, o amor do esposo pela esposa deve ser como o  amor de  Cristo por sua Igreja. É um  amor sublime e sem igual.
2. O amor gera união plena. A união é o resultado do amor sincero. logo, o esposo deve estar unido à esposa de modo a formar uma unidade, ou seja, "dois  numa [só]  carne" (Ef 5.31). Por  isso, o apóstolo Paulo ensina: "O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao  marido" (1Co  7.3). Isto  quer dizer igualdade e reciprocidade no  casamento; marido e  mulher são iguais nos haveres de um para com o outro. Isso exige do  casal união de  pensamentos, de  sentimentos e de  propósitos.

SINÓPSE DO TÓPICO (II)
O marido que não ama a esposa não pode dizer que obedece a Palavra de Deus.

III. A FIDELIDADE CONJUGAL

1. Fator indispensável  à estabilidade no casamento. Além  de  proporcionar segurança espiritual e emocional, a fidelidade é indispensável ao bom relacionamento conjugal. Sem fidelidade, o  casamento desaba. As estruturas do  matrimônio não foram preparadas para suportar o peso da infidelidade, cujos efeitos sobre toda a  família são devastadores. O adultério é tremendamente destrutivo tanto para o homem como para a  mulher (1Co 6.15-20).
2. Cuidado com os falsos padrões. O amor que se vê  nos filmes, novelas e revistas seculares está longe de  preencher os requisitos da  Palavra de  Deus. É falso e pecaminoso. O verdadeiro padrão do  amor conjugal é  o  de Cristo para com a  Igreja!  Através de Malaquias, o Senhor repreendeu severamente os varões israelitas por sua infidelidade conjugal (Ml 2.13-16). Biblicamente, o casamento é uma aliança que deve perdurar até a morte de  um  dos cônjuges. Não é um  "contrato" com prazo de validade, mas uma união perene, cuja fidelidade é um dos elementos indispensáveis para que os cônjuges sejam felizes.

SINÓPSE DO TÓPICO (III)
O verdadeiro padrão do  amor conjugal que deve ser seguido por todos, sobretudo pelo cristão, é o mesmo que o de Cristo pela Igreja.

CONCLUSÃO

Nosso desejo é  que as igrejas  promovam o crescimento das crianças, adolescentes, jovens e casais na  Palavra de  Deus. Enfim, que toda a  família seja edificada em  Cristo. Dessa maneira, demonstraremos o valor do  casamento  bíblico e  os perigos das novas "configurações familiares" defendidas e  apoiadas pelos que desprezam e debocham dos princípios divinos. Portanto, que a Igreja faça soar sua voz profética e denuncie as iniciativas que buscam destruir o casamento monogâmico,  heterossexual e  indissolúvel. Se a família não for  sadia, a sociedade será enferma.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
"Bom seria que o homem não tocasse em mulher (1 Co 7.1)
[...]  A questão do  casamento é unicamente dos gentios. Os judeus, de cuja herança Paulo também compartilhava, adotavam uma posição baseada em   Gênesis 2.18: 'Não  é bom que o homem esteja só'.  No judaísmo, o casamento era  considerado a principal responsabilidade de todo homem. Mas  alguns coríntios, que haviam sido convertidos da cultura geral, com atitudes negligentes em relação ao sexo e indecisos sobre a extensão da  pureza moral à qual eram exortados em  Cristo, foram para outro extremo. também é provável que, para alguns, seu passado de relacionamentos sexuais havia se tornado uma questão de  orgulho, uma base para a  pretensão àquela espiritualidade superior à qual muitos se inclinavam, desejando ter um  prestígio superior no  corpo de  Cristo.
A resposta de  Paulo rejeitava esse  conceito e  argumentava a favor de  uma expressão normal e plena do sexo dentro do casamento" (RICHARDS, lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. ed.  Rio de  Janeiro: CPAD, 2007, p.354).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
"A Obrigação de Reciprocidade (1 Co  7.3,4)
Paulo declara francamente que a relação entre as pessoas não é só um  aspecto válido no  casamento, mas também é uma obrigação de  acordo com a necessidade e o desejo. O verbo traduzido como pague 'não significa a concessão de um  favor, mas o pagamento de uma obrigação, aqui do  marido para a esposa e da  esposa para o marido'. Godet diz:  'Este versículo nos confirma a ideia de que entre alguns dos coríntios existia uma tendência 'espiritualista' exagerada, que ameaçava ferir as relações conjugais, e desse modo a santidade da  vida'.  Em seu sentido mais profundo, o verbo pague (apodidomi)  significa dar o que se deve, ou  o que se está sob a obrigação de  dar. O apóstolo coloca o aspecto sexual do  casamento em  sua perspectiva correta, evitando tanto uma atitude promíscua como um  ascetismo rígido.
No versículo 4, Paulo expande a ideia de   mútua reciprocidade para incluir tudo o que faz  parte da  vida, ao  declarar que parceiros casados possuem poder sobre os corpos um  do  outro. As palavras não têm poder refere-se ao  exercício de  autoridade. O entendimento mútuo elimina dois extremos no  estado dos casados  - a posse separada de  si mesmo, e a sujeição de  uma parte a outra. No casamento, cada parceiro tem um direito legítimo à pessoa do outro. Em outras passagens Paulo considera o marido como a cabeça da família, declarando que a esposa lhe  deve ser sujeita (Ef 5.22-23). Mas na área sexual ambos estão no mesmo nível. O principal ensinamento aqui é que maridos e esposas têm os mesmos direitos. Ambos devem agir como cristãos. Portanto, qualquer conduta excessiva ou  abusiva é proibida" (GREAtHOUSE, William  M.; MEtZ, Donald S.; CARvER, Frank G. (Orgs.). Comentário Bíblico Beacon. vol. 8. 1. ed.  Rio de  Janeiro: CPAD, 2006, p.295).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos & Amados. Os  três pilares do casamento. 1. ed.  Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
YOUNG, Ed. Os Dez Mandamentos do Casamento: O que fazer e  o que não  fazer para manter uma aliança por toda a  vida.1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 54, p.37.

EXERCÍCIOS

1. Quando o marido se torna "uma só carne"  com a esposa?
R. Durante o ato conjugal.
2. Cite pelos menos três indicadores  da  vontade divina no  relacionamento.
R. Paz  de  Deus no  coração, o comportamento pessoal e naturalidade.
3. Como deve ser o amor do marido pela esposa?
R.  O amor à esposa, ordenado pelas Escrituras, deve ser o mais elevado possível. É semelhante ao amor de  Cristo pela Igreja: "Como também Cristo amou a Igreja".
4. O que é indispensável à estabilidade no casamento?
R. A fidelidade conjugal.
5. Qual  é o verdadeiro padrão do amor conjugal?
R. O verdadeiro padrão do  amor conjugal é o de  Cristo para com a Igreja!

 Hoje eu quero agradecer pela vida do meu pastor e evangelista Antonio Rodrigues

OBRIGADO PELO APOIO, SEREI MAIS DEDICADO AS POSTAGENS DAS LIÇÕES.  DEUS É CONTIGO E COM A SUA FAMÍLIA.




Disponibilizamos a todos, que, quiserem aprender a Palavra de Deus através das Lições Bíblicas Jovens e Adultos da CPAD. Da Escola Bíblica Dominical, faça bom uso da Palavra de Deus através das Lições. Mas por favor, não modifiquem o conteúdo das lições postadas neste blog, e, indiquem a fonte em nome de Jesus!

Agradecimento





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