Lição
1: A Apostasia no Reino de Israel
Data:
6 de Janeiro de 2013
TEXTO ÁUREO
"E
sucedeu que (como se fora coisa leve andar nos pecados de Jeroboão, filho de
Nebate), ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e
foi, e serviu a Baal, e se encurvou diante dele"
(1 Rs 16.31).
VERDADE
PRÁTICA
A
apostasia na história do povo de Deus é um perigo real e não uma mera
abstração. Por isso, vigiemos.
HINOS
SUGERIDOS
75, 212, 305
LEITURA
DIÁRIA
Segunda
- Hb 6.4,5,6
A
apostasia como um perigo real
Terça
- 1 Tm 4.1
A
apostasia possui seus agentes
Quarta
- 2 Ts 2.3,12
A
apostasia está sujeita ao juízo divino
Quinta
- Hb 3.12
A
apostasia afasta o homem de Deus
Sexta
- At 1.25
A
apostasia exemplificada
Sábado
- Hb 6.11,12
A
apostasia pode ser evitada
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
1
Reis 16.29-34
29. E Acabe, filho de Onri, começou a reinar sobre Israel
no ano trigésimo-oitavo de Asa, rei de
Judá; e reinou Acabe, filho de Onri, sobre Israel em
Samaria, vinte e dois anos.
30. E fez Acabe, filho de Onri, o que era mal aos olhos
do SENHOR, mais do que todos os que
foram antes dele.
31. E sucedeu que (como se fora coisa leve andar nos
pecados de Jeroboão, filho de Nebate),
ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei
dos sidônios; e foi, e serviu a Baal, e se
encurvou diante dele.
32. E levantou um altar a Baal, na casa de Baal que
edificara em Samaria.
33. Também Acabe fez um bosque, de maneira que Acabe fez
muito mais para irritar ao SENHOR,
Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram
antes dele.
34. Em seus dias, Hiel, o betelita, edificou a Jericó;
morrendo Abirão, seu primogênito, a fundou; e, morrendo Segube, seu último, pôs
as suas portas; conforme a palavra do SENHOR, que falara pelo ministério de
Josué, filho de Num.
INTERAÇÃO
Caro
professor, o pastor José Gonçalves - professor de Teologia, escritor e
vice-presidente da Comissão de Apologética da CGADB - é o comentarista das
Lições Bíblicas deste trimestre. O tema que será abordado é "Elias e
Eliseu: um ministério de poder para toda a Igreja". Estudaremos a vida
desses profetas e veremos que ela é um divisor de águas no ministério e na
historiografia judaica. Elias e Eliseu deixaram um legado de poder, ousadia,
santidade e abnegação à sua posteridade. A partir de seus ministérios, podemos
ver florescer Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel e outros santos homens que
honraram o caminho daqueles autênticos profetas do Senhor.
OBJETIVOS
Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Identificar as causas e os agentes da apostasia em Israel.
- Conscientizar-se sobre os perigos da apostasia.
- Compreender quais foram as consequências da apostasia para Israel.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor,
para a primeira aula deste trimestre sugerimos que você reproduza o esquema
abaixo. Utilize-o para apresentar aos
alunos um panorama geral da vida de Elias e Eliseu. Inicie a aula traçando as
principais características desses profetas bíblicos. Diga à classe, que mesmo
diante de uma sociedade apóstata, Elias e Eliseu obedeceram ao Senhor. Eles
porfiaram por realizar a vontade de Deus contra quaisquer prejuízos.
INTRODUÇÃO
PALAVRA-CHAVE
Apostasia:
Abandono ou deserção da fé.
Podemos afirmar, com segurança, que um dos períodos mais sombrios na história do reino do Norte, também denominado "Israel", ocorreu durante o reinado de Acabe, filho de Onri. Acabe governou entre os anos 874 e 853 a.C., e o seu reinado foi marcado pela tentativa de conciliar os elementos do culto cananeu com a adoração israelita. Uma primeira leitura dos capítulos 16.29 - 22.40 do livro de 1 Reis, revela que essa mistura foi desastrosa para o povo de Deus. Na prática, o culto ao Deus verdadeiro foi substituído pela adoração ao deus falso Baal, trazendo como consequência uma apostasia sem precedentes e pondo em risco até mesmo a verdadeira adoração a Deus.
I. AS
CAUSAS DA APOSTASIA
1.
Casamento misto. O texto bíblico põe o casamento misto de Acabe com Jezabel,
filha de Etbaal rei dos sidônios, como uma das causas da apostasia no reino do
Norte. O relato bíblico destaca que Acabe "tomou por mulher a Jezabel,
filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi e serviu a Baal, e o adorou" (1
Rs 16.31). Foi em decorrência desse casamento pagão que a idolatria entrou com
força em Israel. Embora se fale de um casamento político, as consequências dele
foram na verdade espirituais. A mistura sempre foi um perigo constante na
história do povo de Deus. Os crentes devem tomar todo o cuidado para evitar as
uniões mistas. A Escritura, tanto no Antigo como em o Novo Testamento, condena
esse tipo de união (Dt 7.3; 2 Co 6.14,15).
2.
Institucionalização da idolatria. A união de Acabe com Jezabel demonstrou logo
ser desastrosa, pois através de sua influência, Acabe "levantou um altar a
Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria" (1 Rs 16.32). A
institucionalização da idolatria em Israel fica evidente quando o autor sagrado
destaca que também Acabe "fez um poste-ídolo, de maneira que cometeu mais
abominações para irritar ao Senhor, Deus de Israel, do que todos os reis de
Israel que foram antes dele" (1 Rs 16.33). Não há dúvida de que o culto a
Baal estava suplantando o verdadeiro culto a Deus. Havia uma idolatria
financiada pelo Estado.Vez por outra temos visto Satanás tentando se valer do
poder estatal para financiar práticas que são contrárias aos princípios
cristãos. Por isso devemos orar pela
nação para que ela seja um canal de bênção e não de maldição.
SINÓPSE
DO TÓPICO (I)
Tanto
no Antigo como em o Novo Testamento as Escrituras condenam o casamento misto.
II.
OS AGENTES DA APOSTASIA
1. A
perda da identidade nacional e espiritual. As palavras de Elias: "Até
quando coxeareis entre dois pensamentos?" (1 Rs 18.21), revela a crise de
identidade dos israelitas do reino do Norte. A adoração a Baal havia sido
fomentada com tanta força pela casa real que o povo estava totalmente dividido
em sua adoração. Quem deveria ser adorado, Baal ou o Senhor? Sabemos pelo relato bíblico que Deus havia
preservado alguns verdadeiros adoradores, mas a grande massa estava totalmente
propensa à adoração falsa. A nação que sempre fora identificada pelo nome do
Deus a quem servia, estava agora perdendo essa identidade.
2. O
julgamento divino. É nesse cenário que aparece a figura do profeta Elias
predizendo uma seca que duraria cerca de três anos (1 Rs 17.1; 18.1). A fim de
que a nação não viesse a perder de vez a sua identidade espiritual e até mesmo
deixar de ser vista como povo de Deus, o Senhor enviou o seu mensageiro para
trazer um tratamento de choque à nação.
Julgamento semelhante ocorre durante o reino de Jeorão, filho de Josafá
e genro de Acabe, que recebe uma carta do profeta Elias. Nela é anunciado o
juízo divino sobre a sua vida e reinado (2 Cr 21.12-15). O Senhor mostrou
claramente que a causa do julgamento estava associada ao abandono da verdadeira
fé em Deus. Tempos depois o apóstolo dos gentios irá nos lembrar da necessidade
de nos corrigirmos diante do Senhor (1 Co 11.31,32).
SINÓPSE
DO TÓPICO (II)
As
consequências da apostasia à nação de Israel foram duas: a perda da identidade
nacional (e espiritual) e o julgamento divino.
III.
AS CONSEQUÊNCIAS DA APOSTASIA
1. A
perda da identidade nacional e espiritual. As palavras de Elias: "Até
quando coxeareis entre dois pensamentos?" (1 Rs 18.21), revela a crise de
identidade dos israelitas do reino do Norte. A adoração a Baal havia sido
fomentada com tanta força pela casa real que o povo estava totalmente dividido
em sua adoração. Quem deveria ser adorado, Baal ou o Senhor? Sabemos pelo relato bíblico que Deus havia
preservado alguns verdadeiros adoradores, mas a grande massa estava totalmente
propensa à adoração falsa. A nação que sempre fora identificada pelo nome do
Deus a quem servia, estava agora perdendo essa identidade.
2. O
julgamento divino. É nesse cenário que aparece a figura do profeta Elias
predizendo uma seca que duraria cerca de três anos (1 Rs 17.1; 18.1). A fim de
que a nação não viesse a perder de vez a sua identidade espiritual e até mesmo deixar
de ser vista como povo de Deus, o Senhor enviou o seu mensageiro para trazer um
tratamento de choque à nação. Julgamento
semelhante ocorre durante o reino de Jeorão, filho de Josafá e genro de Acabe,
que recebe uma carta do profeta Elias. Nela é anunciado o juízo divino sobre a
sua vida e reinado (2 Cr 21.12-15). O Senhor mostrou claramente que a causa do
julgamento estava associada ao abandono da verdadeira fé em Deus. Tempos depois
o apóstolo dos gentios irá nos lembrar da necessidade de nos corrigirmos diante
do Senhor (1 Co 11.31,32).
SINÓPSE
DO TÓPICO (III)
As
consequências da apostasia à nação de Israel foram duas: a perda da identidade
nacional (e espiritual) e o julgamento divino.
IV.
APOSTASIA
1. Um
perigo real. A apostasia era algo bem real no reino do Norte. Estava espalhada
por toda parte. Na verdade a palavra apostasia significa, segundo os léxicos,
abandonar a fé ou mudar de religião. Foi exatamente isso que os israelitas
estavam fazendo, estavam abandonando a adoração devida ao Deus verdadeiro para
seguirem aos deuses cananeus.
Em o
Novo Testamento observamos que os cristãos são advertidos sobre o perigo da
apostasia! Na Epístola aos Hebreus o autor coloca a apostasia como um perigo
real e não apenas como uma mera suposição (Hb 6.1-6). Se o cristão não mantiver
a vigilância é possível sim que ele venha a naufragar na fé.
2. Um
mal evitável. Já observamos que Acabe foi um rei mau (1 Rs 16.30). Em vez de
seguir os bons exemplos, como os de Davi, esse monarca do reino do Norte
preferiu seguir os maus exemplos. O cronista destaca que "ninguém houve,
pois, como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mal perante o Senhor,
porque Jezabel sua mulher, o instigava" (1 Rs 21.25). Ainda de acordo com
esse mesmo capítulo, Acabe se contristou quando foi repreendido pelo profeta,
mas parece que foi um arrependimento tardio (1 Rs 21.17-29). Tivesse ele tomado
essa atitude antes, o seu reinado
SINÓPSE
DO TÓPICO (IV)
A
apostasia é um perigo real, mas também é um mal evitável através da vigilância
do crente.
CONCLUSÃO
Ficou
perceptível nessa lição que a apostasia no reino do Norte pôs em perigo a
existência do povo de Deus durante o reinado de Acabe. A sua união com Jezabel
demonstrou ser nociva não somente para Acabe, que teve o seu reino destroçado,
mas também para o povo de Deus, que por muitos anos ficou dividido entre dois
pensamentos em relação ao verdadeiro culto.
As
lições deixadas são bastante claras para nós: não podemos fazer aliança com o
paganismo mesmo que isso traga algumas vantagens políticas ou sociais; a
verdadeira adoração a Deus deve prevalecer sobre toda e qualquer oferta que nos
seja feita. Mesmo que essas ofertas tragam grandes ganhos no presente. Todavia
nada significam quando mensuradas pela régua da eternidade.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICOI
REFLEXÃO
“Se o
cristão não mantiver a vigilânca é possível sim que ele venha a naufragar na fé”.
Subsídio
Lexográfico
"Apostasia
[Do
gr. apostásis, afastamento] Abandono premeditado e consciente da fé cristã. No
Antigo Testamento, não foram poucas as apostasias cometidas por Israel. Só em
Juízes, há sete desvios ou abjuração da verdadeira fé em Deus. Para os
profetas, a apostasia constituí-se num adultério espiritual. Se a congregação
hebreia era tida como a esposa de Jeová, deveria guardar-lhe fielmente os
preceitos, e jamais curvar-se diante dos ídolos.
Jeremias
e Ezequiel foram os profetas que mais enfocaram a apostasia israelita sob o
prisma das relações matrimoniais.
No
Primitivo Cristianismo, as apostasias não eram desconhecidas. Muitos crentes de
origem israelita, por exemplo, sentindo-se isolados da comunidade judaica, deixavam
a fé cristã, e voltavam aos rudimentos da Lei de Moisés e ao pomposo cerimonial
levítico.
Há
que se estabelecer, aqui, a diferença entre apostasia e heresia. A primeira é o
abandono premeditado e completo da fé; a segunda, é a abjuração parcial dessa
mesma fé" (ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. 13. ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 2004, pp.56,57).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICOII
Subsídio
Biográfico
"ELIAS
Elias
foi chamado para servir como porta-voz de Deus na ocasião em que o reino do
norte havia alcançado sua mais forte posição econômica e política desde a
separação feita pelo governo Davídico em Jerusalém. [...]
Sua
primeira missão foi enfrentar o rei Acabe com o aviso de uma seca iminente,
lembrando que o Senhor Deus de Israel, a quem ele havia ignorado, tinha o
controle da chuva na terra onde viviam (Dt 11.10-12). Em seguida, Elias
isolou-se e caminhou em direção a leste do Rio Jordão. Nesse lugar, ele foi
sustentado pelas águas do ribeiro de Querite e pelo pão e carne milagrosamente
fornecidos pelos corvos. É possível que esse "ribeiro" (nahal) seja o
profundo vale do Rio Jarmuque, ao norte de Gileade. Quando o suprimento de água
terminou por causa da seca, Elias foi divinamente instruído a ir até Sarepta,
na Fenícia, onde seria sustentado por uma viúva cuja reserva de farinha e óleo
havia sido milagrosamente aumentada até que a estação das chuvas fosse
restaurada à terra. A identidade de Elias como profeta ou homem de Deus foi
confirmada pela divina manifestação quando o filho da viúva foi restaurado à
vida" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009,
pp.628-29).
"ELISEU
[...]
Seu ministério profético cobriu toda a última metade do século IX a.C.,
atravessando os reinados de Jorão, Jeú, Jeoacaz, e Joás, do reino do Norte. Sua
influência estendia-se desde uma viúva endividada (2 Rs 4.1) até um homem rico
e proeminente (4.8) e mesmo até dentro do próprio palácio de Israel (5.8; 6.9;
12, 21, 22; 6.32-7.2; 8.4; 13.14-19). Além disso, outros reis (Josafá de Judá,
2 Reis 3.11-19, Bem-Hadade da Síria, 8.7-9) e altos funcionários do exército
sírio 5.1,9-19 procuravam sua ajuda. Diferentemente de Elias que tinha uma
tendência ao ascetismo, e a se afastar dos olhos do público, Eliseu viveu
próximo às pessoas que servia, e gostava da vida social. Tinha uma casa em
Samaria, a capital (2 Rs 6.32), mas viajava constantemente pelo país, tal como
Samuel havia feito antes dele. Frequentemente parava para visitar seus amigos
em Suném. Exatamente como Jesus fez, mais tarde, muitas vezes com Maria e
Marta. Eliseu chorou quando falou com Hazael, pois conhecia muito bem o cruel
sofrimento que este causaria a Israel (2 Rs 8.11,12). [...] É evidente que
muitos aspectos da pessoa e da obra de Eliseu são capazes de reproduzir em
muitos aspectos o caráter e o ministério de nosso Senhor" (Dicionário
Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.633).
VOCABULÁRIO
Abjuração:
Renúncia solene a fé; a doutrina; a opinião.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
Dicionário
Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.HARRISON, R. K.
Tempos
do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2010.MERRIL. Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento:
O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2007.
SAIBA
MAIS
Revista
Ensinador Cristão CPAD
A apostasia no Reino de Israel
Neste trimestre estudaremos relatos relacionados aos
profetas Elias e Eliseu.
Para que não incorramos em erros de interpretação, é prudente
situar historicamente o texto desta aula e das demais. A nação de Israel,
depois do reinado de Salomão, dividiu-se em dois reinos independentes: Judá, ao
Sul, e Israel, ao Norte. Cada nação teve sua cota de profetas enviados por Deus
para tratar de questões como justiça social, afastamento do pecado e de uma
aproximação sincera para com Deus.
A figura dos profetas era essencial nos dois reinos. Deus
havia instituído o sacerdócio para conduzir o culto a Ele, e também permitiu a
instauração da monarquia como uma forma de governo administrativo. Ambos
deveriam funcionar de maneira coerente, e quando isso não ocorria, Ele enviava
seus profetas. Elias viveu em Israel, um reino que se tornou conhecido por sua
liderança ímpia, com diversos reis que se desviaram dos caminhos do Senhor e
levaram o povo pelas mesmas práticas.
Aqui é necessário fazer algumas observações sobre a liderança
e seu poder.
A primeira refere-se à capacidade de um líder de conduzir um
povo a Deus ou não. O rei de Israel nos dias de Elias era Acabe um homem que
não havia inclinado seu coração para o Senhor, e que se casou com uma mulher
ímpia, Jezabel. Esse casal não apenas adorou outros deuses, mas também matou os
profetas de Jeová, além de cometer graves injustiças sociais. Basta dizer, por
exemplo, que um homem chamado Nabote, que possuía uma vinha ao lado do palácio,
por não desejar vender sua propriedade ao rei de Israel, foi morto sob acusação
de ter blasfemado contra o Senhor. É curioso ver que Jezabel amava a Baal e o
adorava, e matou muitos profetas do Senhor, mas quando lhe pareceu conveniente,
usou o nome do Senhor para matar um desafeto. Líderes que perdem o temor do
Senhor tendem a desviar pessoas com seu mau exemplo. Temos que ter cuidado para
não julgar pessoas que nos são desafetas utilizando o nome do Senhor como uma
forma de esconder nossa ira por trás de um motivo “santo”.
A segunda observação refere-se ao cuidado com casamentos
mistos, e o quanto eles podem ser perniciosos. Acabe era um israelita, mas não
se preocupou em obedecer a lei de Deus no tocante ao casamento, e casou com uma
mulher má. Um casamento fora da vontade de Deus pode nos conduzir para longe
dEle.
nº
53, p.36.
EXERCÍCIOS
1. De
acordo com a lição, quais foram as causas da apostasia?
R. O casamento misto e a institucionalização da idolatria.
2. De
que forma Acabe e Jezabel se tornaram agentes da apostasia em Israel?
R.
Promovendo a adoração ao falso deus Baal e procurando suplantar o verdadeiro
culto a Deus.
3.A
apostasia trouxe como consequência a perda da identidade nacional e o
julgamento divino. De que forma Deus usou Elias para atuar nesse processo?
R.
Deus usou o profeta para predizer um período de grande fome e dessa forma fazer
o povo refletir sobre o seu pecado.
4.
Sobre o rei Acabe, o que o cronista destaca?
R.
Que "ninguém houve, pois, como Acabe, que se vendeu para fazer o que era
mal perante o Senhor, porque Jezabel sua mulher, o instigava" (1 Rs
21.25).
5.
Faça um breve comentário sobre os perigos da apostasia.
R.
Resposta pessoal.
Disponibilizamos a todos, que, quiserem aprender a Palavra de Deus através das Lições Bíblicas Jovens e Adultos da CPAD. Da Escola Bíblica Dominical, faça bom uso da Palavra de Deus através das Lições. Mas por favor, não modifiquem o conteúdo das lições postadas neste blog, e, indiquem a fonte em nome de Jesus!